O grupo hoteleiro alemão Kempinski, referência no mercado de hospedagens de alto padrão, anunciou hoje (27) o destino de seu primeiro empreendimento na América do Sul: a cidade de Canela, no Rio Grande do Sul. A propriedade escolhida para sediar a nova hospedagem, que promete ser a mais luxuosa do Brasil, não foi à toa: o Laje de Pedra é um dos mais tradicionais hotéis do país, destino da elite e de eventos internacionais – como o Tratado do Mercosul – ao longo dos seus mais de 40 anos de história.
Junto ao BSH International, grupo que adquiriu o hotel na Serra Gaúcha em 2020 da companhia Habitasul, a rede internacional de hotéis vai investir mais de R$ 540 milhões para modernizar, reformar e construir novas áreas no Laje de Pedra – que foi desativado temporariamente para a obra.
Com foco em privilegiar a natureza local em um terreno de 61 mil metros quadrados, o empreendimento contará com 357 apartamentos com tamanhos que variam de 54 a 290 metros quadrados e uma vasta estrutura de lazer: serão quatro restaurantes (entre eles um de cozinha internacional e uma steakhouse), um wine bar, rooftop bar com lareira aberta, três grandes piscinas aquecidas (uma delas no rooftop), um spa de padrão europeu, um fitness center de mais de 1.000 metros quadrados e uma brinquedoteca.
Também fará parte da estrutura de serviços e entretenimento um centro de convenções de 3.000 metros quadrados, um teatro e apresentações da Orquestra Sinfônica Laje de Pedra ao ar livre. Roteiros de ecoturismo, cavalgadas, brunch ao ar livre e visitas a vinícolas serão algumas das atividades oferecidas.
“Nosso objetivo é trazer esse ícone arquitetônico [o Laje da Pedra] de volta à vida com o compromisso com a qualidade de primeira classe combinada à elegância atemporal e, assim, posicioná-lo como um destino do mais alto nível”, afirma o CEO do grupo alemão Bernold Schroeder.
Com a expectativa de inauguração para o segundo semestre de 2024, um dos diferenciais do novo Kempinski Laje de Pedra é seu modelo de negócios: além das suítes para hospedagem, o empreendimento contará com residências privadas “ultra premium”, segundo a rede alemã, que terão um serviço de um hotel cinco estrelas à disposição – como atendimento de mordomo, adega e garagem privativas.
Outro plano da rede hoteleira é entrar na categoria de compartilhamento: uma parte das residências poderá contar com até quatro coproprietários, com o potencial de uso de 13 semanas ao ano cada.
Com 78 propriedades em 34 países, a Kempinski diz estar só começando seus negócios em terras brasileiras (e sul-americanas), com potenciais novos empreendimentos em São Paulo e praias famosas do país, que pretendem colocar esses destinos no radar do público internacional de altíssima renda.