A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas, uma das principais do mundo em saúde pública, deve fazer o pedido de uso emergencial da vacina de Oxford à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na próxima semana.
O imunizante que foi aprovado pelo Reino Unido é a aposta mais certa do Governo Bolsonaro.
“Na próxima semana, esperamos entrar com essa autorização para uso emergencial, que não é o registro”, explicou a presidente da Fundação, Nísia Trindade, em entrevista à CNN Brasil.
Em reunião com a AstraZeneca, a Anvisa foi informada, nesta quarta-feira (30), que a instituição faria o pedido de uso emergencial do fármaco contra a Covid-19. Ela tem 10 dias para liberar ou vetar o imunizante.
Em entrevista ao jornal britânico, “The Sunday Times”, o CEO da empresa farmacêutica, Pascal Soriot, afirmou que a vacina tem 100% de eficácia na prevenção de casos graves de Covid-19. Entre os imunizantes já aprovados para uso na população, ela é a mais eficiente. Pfizer/BioNTech fica em segundo lugar com 95%, Moderna em terceiro, com 94% e a russa, a Sputnik V tem 91,4%.https://d-37723915942660082543.ampproject.net/2011252111003/nameframe.html
O Brasil foi um dos países que participou da fase de testes do imunizante da universidade britânica e possui um protocolo de transferência de tecnologia que permite produzir, nacionalmente, a vacina.
O Reino Unido já encomendou 100 milhões de doses dela, o suficiente para vacinar 50 milhões de pessoas.
A aprovação, pelo órgão regulador dos medicamentos, significa dizer que, de fato, a vacina é, oficialmente, segura e eficaz.