Chamados de agentes autônomos, esses modelos avançados de linguagem visam aumentar a eficiência das máquinas em uma variedade de tarefas diárias e empresariais
O CEO da Microsoft, Satya Nadella, anunciou uma nova fase para as ferramentas de inteligência artificial da empresa na conferência Ignite 2024 em Chicago, nos Estados Unidos. Segundo o executivo, a empresa quer desenvolver agentes autônomos capazes de realizar tarefas de maneira independente tanto na vida pessoal quanto profissional dos usuários
Este avanço visa superar os desafios das limitações atuais dos modelos de linguagem e aumentar a eficiência operacional em diversos setores, conforme noticiou a AP. Em outras palavras, o objetivo é tornar as máquinas mais aptas a entender e executar tarefas complexas sozinhas, trazendo mais precisão e velocidade para as atividades diárias.
Por exemplo, um agente de IA em uma loja de varejo poderia revisar e aprovar devoluções de clientes ou verificar faturas de frete para reduzir erros humanos e atrasos em entregas. Assim, a empresa melhora a eficiência operacional e responde mais rapidamente a problemas na cadeia de suprimentos.
Ignite 2024: principais inovações
- Autonomia aprimorada: a Microsoft detalhou que os agentes autônomos poderão operar 24 horas por dia, revisando e aprovando retornos de clientes ou analisando faturas de envio para prevenir erros que podem custar caro às empresas.
- Capacidade expandida: a nova geração de IA da Microsoft busca ir além dos atuais chatbots, utilizando modelos mais sofisticados capazes de planejar e executar tarefas complexas sem intervenção humana.
- Impacto econômico: apesar do alto custo de desenvolvimento, a Microsoft argumenta que a longo prazo, esses agentes proporcionarão economias significativas e aumento da produtividade para as organizações.
Críticas ao novo modelo de IA da Microsoft
Enquanto a Microsoft avança no desenvolvimento de seus agentes de IA, críticos questionam a viabilidade e segurança dessas inovações. Marc Benioff, CEO da Salesforce, expressou ceticismo em relação ao novo enfoque da Microsoft, chamando-o de “modo de pânico” e criticando a eficácia do assistente AI Copilot da empresa.
Além disso, a alta dos custos de implementação e manutenção continua sendo uma preocupação central para investidores e clientes potenciais. A promessa de uma maior autonomia dos agentes de IA sugere uma nova era na automação e na assistência digital.