Morreu na madrugada desta sexta-feira (5), em São Paulo, o humorista e artista Jô Soares, aos 84 anos. A morte do humorista foi confirmada por sua ex-mulher, Flávia Pedra Soares, em suas redes sociais.
Não foi divulgado onde será o funeral, que terá apenas a presença de amigos e familiares, segundo informações da Folha de São Paulo. Jô Soares estava internado no Hospital Sírio Libanês, e a causa da morte não foi divulgada.
Em suas redes sociais, Flávia diz: “A vida de um cara apaixonado pelo país aonde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, em um lugar melhor”. Nas redes sociais amigos lamentaram a morte do humorista.
A carreira de Jô Soares
José Eugênio Soares, Jô Soares, era filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. O humorista nasceu em 16 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, mas seu amor pela arte falou mais alto.
Foi humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator. Seu primeiro papel foi em “O Homem do Sputnik”, filme de Carlos manga de 1958.
Três anos mais tarde, começou a trabalhar na TV Record, onde atuou em programas como “La Reuve Chic”, “Jô Show” e “A Família Trapo”, além de escrever o “Simonetti Show”.
Em 1970, foi para a TV Globo estrelar o “Faça Humor, Não Faça a Guerra”, programa substituído pelo Satiricom em 1973. Três anos depois, como ator e redator, participou de “Planeta dos Homens” até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa, “Viva o Gordo”.
No programa ‘Viva o Gordo’ teve vários personagens marcantes como: Reizinho, Capitão Gay e Zé da Galera. Já em 1987, Jô trocou a Globo pelo SBT para apresentar um programa de entrevistas.
O “Jô Soares Onze e Meia” foi ao ar entre 1988 e 1999, com mais de seis mil entrevistas com grandes personalidades brasileiras e internacionais. Em 2000, o humorista retornou à Globo para o icônico “Programa do Jô”, encerrado em 2016.