Nos postos pesquisados pela ANP, o preço médio do etanol subiu 0,19% na semana ante a anterior, de R$ 3,151 para R$ 3,157
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana de 22 a 28 de dezembro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Houve queda em nove Estados brasileiros.
Nos postos pesquisados pela ANP, o preço médio do etanol subiu 0,19% na semana ante a anterior, de R$ 3,151 para R$ 3,157. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a alta foi 0,07% no período e a cotação média do hidratado variou de R$ 2,977 para R$ 2,979 o litro. A maior alta semanal, de 0,99%, foi no Distrito Federal e a maior queda, de 1,74%, no Amapá.
Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 20 Estados e no Distrito Federal e recuaram outras cinco unidades da Federação; não foi possível fazer a comparação no Amapá, já que não foi feito levantamento na mesma semana de novembro. Na média brasileira, o preço do biocombustível pesquisado pela ANP acumulou alta mensal de 5,93%.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,478 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,918, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo individual, de R$ 4,999 o litro, foi registrado em um posto do Rio Grande do Sul. O Rio Grande do Sul também registrou o maior preço médio, de R$ 4,233 o litro.
Competitividade
Na semana de 22 a 28 de dezembro os preços médios do etanol eram mais vantajosos ante os da gasolina em quatro Estados brasileiros: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. Deixaram de ser em Sergipe. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 61,99% do preço da gasolina, em Goiás a 69,72%, em Minas Gerais a 67,54%, e em São Paulo a paridade ficou em 68,66%.
Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,31% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 91,77% para o preço do etanol.