Para o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel, a busca por oportunidades no mercado brasileiro, após as quedas mais recentes dos ativos, contribuiu para a queda do dólar. “Muitos estrangeiros haviam pulado fora dos negócios, com as críticas do governo ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a crise bancária no exterior. Como caíram bastante, os preços das ações estão atrativos e estamos vendo um certo retorno”, comentou.
Para os próximos dias, além da ata e do arcabouço, as cotações serão influenciadas pela briga entre comprados (posicionados na alta do dólar) e vendidos (posicionados na baixa) pela determinação da Ptax de fim de mês, que servirá para liquidar os contratos futuros no início de abril. A taxa será definida na sexta-feira, dia 31.
Conforme um operador, é de se esperar uma pressão dos comprados nos últimos dias do mês, considerando que a moeda norte-americana à vista voltou a ficar próxima dos 5,20 após as últimas sessões.
Pela manhã, o Banco Central vendeu 13.010 contratos, do total de 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de maio.
No exterior, o dólar mantinha nesta tarde perdas em relação a uma cesta de moedas.
Às 17:12 (de Brasília), o índice do dólar—que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas—caía 0,16%, a 102,830.
Fonte: Reuters