Crise do oxigênio: estudo avalia soluções para evitar mortes

Pesquisa revela desafios no acesso ao oxigênio e propõe 52 recomendações para melhorar a produção, distribuição e uso eficaz em países de baixa e média renda

A cada ano, aproximadamente 374 milhões de pessoas precisam de oxigênio medicinal para sobreviver, mas menos de um terço delas tem acesso a esse tratamento, especialmente em países de baixa e média renda.

Um novo estudo, publicado no The Lancet Global Health e elaborado por mais de 30 pesquisadores, propõe soluções para enfrentar essa crise crescente. A terapia com oxigênio é vital para pessoas com condições respiratórias agudas e crônicas, mas garantir seu acesso continua sendo um desafio global.

Recomendações para melhorar distribuição de oxigênio

  • Durante a pandemia da Covid-19, falhas na distribuição de oxigênio resultaram em muitas mortes evitáveis.
  • Para resolver isso, os pesquisadores sugerem 52 recomendações para governos, profissionais de saúde e a indústria de oxigênio, incluindo melhorias na produção, armazenamento e distribuição do oxigênio, e maior colaboração entre diferentes setores.
  • Eles destacam a importância de oxímetros de pulso funcionando corretamente para monitorar níveis de oxigênio, especialmente em regiões com hospitais com equipamentos defeituosos.
Mulher uando máscara de nebulizador para inalação, sentada no Sofá
Distribuição ineficaz de oxigênio ocasionou mortes durante a pandemia (Imagem: KaryB / Shutterstock)

O relatório também aborda a escassez de engenheiros biomédicos e a necessidade de melhorar a educação da comunidade sobre o uso adequado do oxigênio medicinal.

Além disso, enfatiza a importância de medidas preventivas, como imunizações, controle do tabagismo e redução da poluição, para diminuir a demanda por oxigênio e melhorar a saúde pública.

As recomendações visam tornar o acesso ao oxigênio mais amplo e eficiente, proporcionando melhores condições de vida e tratamento para aqueles que mais necessitam.

sindrome respiratória
Estudo afirma que ampliar o acesso ao oxigênio é essencial para evitar novas mortes (Imagem: Olga Rolenko/ Shutterstock)

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