Em São Paulo, as cirurgias continuam a ser realizadas, mas os hospitais estão em “situação de alerta” com o avanço da pandemia.
Hospitais públicos e privados do Sul do País, especialmente em Santa Catarina e no Paraná, estão adiando cirurgias eletivas – que não têm caráter de urgência -, a fim de liberar leitos e esforços para atendimento dos casos de covid. Em São Paulo, as cirurgias continuam a ser realizadas, mas os hospitais estão em “situação de alerta” com o avanço da pandemia.https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?guci=2.2.0.0.2.2.0.0&client=ca-pub-5990868310294203&output=html&h=250&slotname=1636004644&adk=4121174086&adf=2232939446&pi=t.ma~as.1636004644&w=300&lmt=1605698346&psa=1&format=300×250&url=https%3A%2F%2Fwww.noticiasaominuto.com.br%2Fultima-hora%2F1752274%2Fcentros-medicos-em-pr-e-sc-ja-adiam-as-cirurgias-eletivas&flash=0&wgl=1&tt_state=W3siaXNzdWVyT3JpZ2luIjoiaHR0cHM6Ly9hZHNlcnZpY2UuZ29vZ2xlLmNvbSIsInN0YXRlIjowfSx7Imlzc3Vlck9yaWdpbiI6Imh0dHBzOi8vYXR0ZXN0YXRpb24uYW5kcm9pZC5jb20iLCJzdGF0ZSI6MH1d&dt=1605698346011&bpp=7&bdt=225&idt=272&shv=r20201112&cbv=r20190131&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3Df52e871f5064937e-225af9a1beb300f6%3AT%3D1603791237%3ART%3D1603791237%3AS%3DALNI_MZjKL3Jt8qlOn2Mm01JZQET_tNJiA&prev_fmts=0x0&nras=1&correlator=2369595713357&frm=20&pv=1&ga_vid=1039168794.1602411974&ga_sid=1605698346&ga_hid=589386680&ga_fc=1&iag=0&icsg=8796663458304&dssz=38&mdo=0&mso=0&u_tz=-180&u_his=16&u_java=0&u_h=768&u_w=1366&u_ah=768&u_aw=1304&u_cd=24&u_nplug=3&u_nmime=4&adx=35&ady=1054&biw=1287&bih=665&scr_x=0&scr_y=0&eid=42530671%2C182982100%2C182982300&oid=3&pvsid=875584524565389&pem=916&ref=https%3A%2F%2Fwww.noticiasaominuto.com.br%2F&rx=0&eae=0&fc=1920&brdim=62%2C0%2C62%2C0%2C1304%2C0%2C1304%2C768%2C1304%2C665&vis=1&rsz=%7C%7CleEbr%7C&abl=CS&pfx=0&fu=8192&bc=31&ifi=1&uci=a!1&btvi=1&fsb=1&xpc=2CZzOw6AOE&p=https%3A//www.noticiasaominuto.com.br&dtd=285
Em Curitiba, a secretária de Saúde, Márcia Huçulak, solicitou que as cirurgias eletivas fossem suspensas a partir de ontem, em hospitais públicos e privados que atendem pelo SUS. A suspensão é temporária, mas não há uma data para retomada dos procedimentos. “É possível que tenhamos um aumento de internações na próxima semana. A medida é de precaução para destinarmos um pouco mais de leitos e ninguém ficar sem assistência”, disse a secretária.
Cirurgias eletivas são aquelas marcadas com antecedência, não urgentes. Adiar uma cirurgia significa destinar leitos e cuidados hospitalares para as emergências impostas pelo novo coronavírus.
De acordo com o governo do Paraná, três hospitais de Curitiba estão com 100% de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para pacientes com coronavírus. Ontem, Curitiba relatou mais de 1.500 novos casos da covid-19 e ultrapassou a marca de 60 mil casos. “Semana passada, saímos do patamar de 300 a 400 casos por dia e pulamos para 700”, disse a secretária.
Hospitais de Santa Catarina também estão adiando cirurgias. As cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí já adotaram a medida. A próxima deve ser Criciúma, que também registra aumento significativo do número de internações. O secretário de Saúde, Acélio Casagrande, explica que o número de pacientes internados com covid saltou de 21 para 107 nos dois hospitais da cidade. O recorde, de 128 internações, aconteceu entre abril e maio.
Dos 30 leitos reservados no Hospital Florianópolis, referência para covid, apenas quatro estavam ontem disponíveis. O Hospital Celso Ramos está com lotação de 95% na UTI.
Adiamentos
Uma portaria de 11 de novembro, da Secretaria de Saúde, autoriza o adiamento das cirurgias, quando atingida a ocupação de 80% dos leitos de UTI, explica Ramon Tartari, superintendente de Serviços Especializados da secretaria.
No Rio Grande do Sul, a pressão ainda não é tão grande. O epidemiologista Natan Katz, secretário de Saúde adjunto, revela que a cidade tem entre 200 e 240 pacientes internados nos 11 hospitais. O Hospital Moinhos de Vento, um dos mais importantes da cidade, chegou a restringir o atendimento de novos pacientes com a covid-19 por 48 horas no fim de outubro, por causa da lotação da unidade de internação, da emergência e do CTI Covid.
“Infelizmente, estamos em um momento de retomada dos casos. Se tivermos uma recrudescência da pandemia, seguramente isso vai acontecer e teremos de adiar as eletivas”, diz o epidemiologista e professor da UFRGS.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.