Adriano da Nóbrega foi morto neste domingo após operação na Bahia
10.fev.2020 às 2h00
A operação contra o ex-capitão Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), teve conhecimento prévio do Ministério da Justiça e tentou envolver a Polícia Federal. Dias antes da ação, uma das secretarias da pasta de Sergio Moro sondou a possibilidade de apoio de um helicóptero e alguns efetivos, a pedido da polícia do Rio. Em geral, operações sensíveis são tratadas pelos canais de inteligência entre órgãos, sem informações sobre o alvo.
Oficial A PF pediu que a solicitação fosse formalizada, o que não ocorreu.
Empurra Questionada, a pasta da Justiça disse que não teve envolvimento com a operação e que “não haveria nenhum motivo para disponibilizar helicópteros e policiais para a captura de apenas um foragido com esconderijo identificado”. A Secretaria de Polícia Civil do Rio informou que “a parte operacional foi realizada pela Polícia Civil da Bahia.”
Não fala Sergio Moro (Justiça) falou no Twitter sobre desenhos animados e deu parabéns à PM do Mato Grosso de Sul pela apreensão de armas, mas não comentou a ação contra o ex-capitão da PM.