Na sexta-feira, 16 de março, Camille Balla, 32 anos, matou a mãe Francisca Monteiro-Balla, 55, após fumar maconha misturada com outras drogas (PCP). Além de usar objeto cortante para cometer o crime [VIDEO], ela arrancou os globos oculares da matriarca. Depois os depositou em uma caixa de papelão.
Registrado no condado de #Palm Beach, na #Flórida (EUA [VIDEO]), o homicídio impressiona pela brutalidade e repercute em jornais da imprensa norte-americana. Segundo o periódico local Palm Beach Post, as autoridades encontraram a mulher em aparente surto psicótico.
Sem explicar o motivo do assassinato, ela confessou o crime. “Eu matei minha mãe e eu preciso de ajuda.
Eu sou uma assassina, eu sou uma assassina”, admitiu para os policiais, que encontraram o corpo da vítima na garagem. Ele estava sem os olhos, de acordo com nota divulgada pelos oficiais.[
Maconha, sangue e misticismo
Segundo o relatório policial, no dia do assassinato a garota, que havia consumido maconha momentos antes do homicídio, convidou um colega de trabalho até a casa onde morava, no bairro Country Club Village. Lá, a testemunha (nome não divulgado) ouviu da suspeita que ela havia matado a mãe.
Assustado, o homem recusou entrar na residência. Sacou o telefone e chamou a polícia. Ao chegarem na cena do crime, os investigadores viram Camille sentada na calçada.
O comportamento da garota denunciava estado mental confuso.
Conforme a polícia, o interior da casa parecia uma cena de filme de terror. Havia uma vasta trilha de sangue que levava da sala de estar até a garagem – onde o corpo estava. Lá, eles notaram diversos pedaços de vidro, alguns próximos ao cadáver.
Autoridades suspeitam que os objetos serviram de arma, pois o corpo parcialmente vestido denunciava múltiplos cortes. Além disso, diversos bilhetes foram encontrados na garagem. Todos de cunho religioso. Um deles, inclusive, tinha os dizeres: “limpar a alma”.
O relatório policial acrescenta que, ao ser encaminhada ao hospital, o comportamento da garota mudou. Inicialmente ela estava calma e lúcida. Porém, instantes depois começou a gritar histericamente.
Ela, que em 2014 foi detida por posse de maconha e em 2015 por consumir outra droga (DUI), acabou transferida a uma instituição psiquiátrica.
‘Falando idioma desconhecido’
Possivelmente o homicídio foi cometido em um momento de insanidade, após a mulher consumir maconha batizada com outro entorpecente.
No entanto, nesta segunda-feira (19), durante audiência na prisão do condado de Palm Beach, Camille, que estava com a mão enfaixada, começou a gritar em um idioma desconhecido, depois de observar a família.
Após a audiência parentes da garota não quiseram falar com a imprensa. Todavia, o advogado de defesa Jon Bull, disse aos repórteres de plantão que ela é inocente, até que se prove o contrário.
“Tudo o que você pode ouvir sobre este caso, lembre-se, até que o estado atenda seu fardo, meu cliente é inocente”. #EUA