O Batalhão Rodoviário da Polícia Militar de São Paulo apreendeu ontem, no interior do estado, 331 quilos de cocaína que saíram de Mato Grosso do Sul. A droga, avaliada em aproximadamente R$ 9,9 milhões, era transportada em duas carretas conduzidas por um campo-grandense de 40 anos e um morador em Ponta Porã de 32 anos.
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Os fatos demonstram a facilidade que o crime organizado encontra para enviar as remessas via território sul-mato-grossense, graças às falhas da fiscalização na fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Em grandes centros do Brasil, o quilo da cocaína pura chega a valer R$ 30 mil.
De acordo com a PM, uma das ocorrências aconteceu na Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), sentido ao município de Marabá Paulista (SP). Durante fiscalização, os militares abordaram o veículo conduzido pelo campo-grandense, que levava milho a granel. O homem demonstrou nervosismo ao ser questionado a respeito do destino e origem da viagem.
Os policiais desconfiaram do comportamento e decidiram verificar a carga com mais cuidado, oportunidade em que encontraram 118 tabletes de cocaína em um fundo falso. A droga atingiu a marca de 125 quilos. Diante do flagrante, o motorista disse que foi contratado em Dourados para levar o material até Itu (SP). Pelo serviço receberia R$ 20 mil. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
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MAIS DROGA
O outro flagrante foi na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em circunstâncias semelhantes às do primeiro caso. Na altura do quilômetro 648, em Presidente Venceslau (SP), os policiais pararam para fiscalização a carreta com placas de Ponta Porã, conduzia por um ponta-poranense. Ele também demonstrou nervosismo, fazendo com que a equipe desconfiasse e decidisse checar a carga de milho a granel.
Na carroceria, havia compartimento oculto com 206 quilos de cocaína. Ele disse ter recebido o veículo preparado na fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com o objetivo de entregar em Boituva (SP). Como recompensa, receberia R$ 20 mil. O homem também recebeu voz de prisão. Não é descartada hipótese de que as cargas tenham sido expedidas pelo mesmo grupo. Correio do Estado
FM CAPITANBADO
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