O Departamento de Operações de Fronteira é destaque nacional como modelo de Polícia
A Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo e a Folha de São Paulo publicaram reportagens do jornalista Matias Maxx sobre o tráfico de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Durante quinze dias o repórter acompanhou as atividades do plantio ao escoamento da produção, da cannabis sativa, para o interior do Brasil. A matéria jornalística traz estatísticas do uso de entorpecentes pelos brasileiros publicados no II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo.
A reportagem desta a miséria e a exploração dos trabalhadores nas roças paraguaias, com uma área estimada de 6 a 7 mil hectares. A corrupção de policiais paraguaios é apontada como um dos fatores que facilitam o escoamento da droga. A atuação profissional e ética do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) na fiscalização da área de fronteira foi apontada, pela reportagem, como eficiente resultado de uma polícia especializada que não interage com o crime organizado.
Segundo o depoimento de um dos entrevistados por Maxx, a polícia brasileira não é muito diferente, “com exceção do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), órgão da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, a única que realmente assusta os traficantes”.
O DOF é reconhecido em âmbito nacional e internacional como exemplo de polícia especializada no enfrentamento aos crimes transfronteiriços servindo de modelo para a formação de policiamento semelhante em outros Estados, como o Grupo Especial de Fronteira (GEFRON), no Mato Grosso. O DOF ministra instruções técnicas e operacionais para agentes das forças de segurança pública para a atuação na área de fronteira, como a oficiais e praças do Exército Brasileiro e agentes da Polícia Rodoviária Federal.
O Curso de Especialização em Policiamento de Fronteira (CEPFRON) é um exemplo de sucesso na formação policial para atuação nesta modalidade de policiamento. Em 2016 realizou-se a 6ª edição com a formação de agentes de segurança pública de outros estados brasileiros, como Mato Grosso, Tocantins e Goiás.
As apreensões do DOF demonstram a excelência no policiamento de fronteira. Em 2017, no período de janeiro a agosto foram apreendidas mais de 80 toneladas de maconha. Se comparado com o ano todo de 2016, são 20 toneladas a mais. Um recorde de apreensão anual em 30 anos de existência do DOF, com uma estimativa em torno de 100 toneladas apreendidas até o final de 2017.
De janeiro a agosto deste ano, as apreensões de cigarros somam mais de 300 mil pacotes; 25 armas de fogo; mais de 102 mil dólares em produtos eletrônicos apreendidos por Contrabando e Descaminho; 46 Mandados de Prisão cumpridos; e, 121 veículos recuperados envolvidos nos crimes de Roubos e Furtos.
As ações educativa de Prevenção às Drogas e à Violência também fazem parte da rotina do DOF. Em 2017, escolas e entidades da sociedade civil organizada, em vários municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, foram atendidas com um público total de 1.783 pessoas. Os pedidos de palestras são recebidos pelo DOF através do e-mail: [email protected].
Assessoria de Comunicação Social – DOF/Sejusp