A Polícia Militar de Sidrolândia (a 71km de Campo Grande) localizou na tarde desta sexta-feira (16) o Gol vermelho da empresária Thaís Regina de Souza Valadares, 40 anos, desaparecido desde a última quarta-feira (14).
O veículo estava abandonado em uma estrada de terra da zona rural da cidade, na região da Gleba. Não haviam sinais de violência no interior do carro, que será encaminhado para a perícia.
Segundo testemunhas relataram, Thaís teria estacionado o veículo no local e saído dele andando. A hipótese não é descartada, mas na avaliação inicial da polícia, pode ser que moradores tenham confundido a vítima com os supostos seqüestradores.
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Família – Parentes da empresária suspeitam que o motorista de um Uno vermelho estacionado ao lado do Gol de mesma cor dela, no estacionamento de um supermercado de Sidrolândia possa ter algo a ver com o desaparecimento.
Segundo a irmã e sócia de Thaís, Sílvia Adriana Souza Valadares, 44, as imagens mostram o motorista do Uno inquieto, observando a vítima o tempo inteiro enquanto ela guarda as compras em seu veículo e deixando o estacionamento assim que ela sai do lugar.
“É uma suspeita, uma hipótese que avaliamos e passamos as informações para a polícia”, disse Sílvia ao Campo Grande News.
Segundo ela, a família está apreensiva. Thaís, que é mãe de um menino de 12 anos, tem diabetes e corre o risco de não estar sendo medicada nesse período desaparecida.
“A gente faz um apelo às pessoas, de coração, que nos ajude. Ela precisa da insulina, ou vai sofrer. De coração, esperamos que haja bom senso”, disse a irmã.
A polícia já investiga o caso. Desde que o caso veio à tona e o telefone da família foi divulgado, somente informações falsas foram passadas, de que Thaís estaria vagando sem rumo pelas ruas da região e até morta em cidades vizinhas.
“É muito sofrimento para nós da família acompanharmos essas informações falsas. Muita tristeza e muito trabalho de deslocarmos pessoas e a polícia para averiguar essas notícias”, disse a irmã.
Ainda de acordo com Sílvia, há pelo menos seis meses que Thaís mantinha a rotina de visitar o namorado no interior. Ela revela que a irmã não tinha inimigos, nunca recebera ameaças que pudessem dar um indício do que aconteceu. “Apesar do hábito de ir visitar o namorado, ela não repetia datas e horários das viagens, não mantinha um hábito”, disse.
Os pais de Thaís estão em Maracaju colhendo informações. Outros parentes seguem em Sidrolândia. A casa da família, na Vila Planalto (região central da Capital), também está cheia de amigos e outros familiares em busca de informações. “Não vamos desistir. Vamos seguir atrás de cada dica que conseguirmos e continuamos à disposição”, disse.
Campo Grande News