Messi estaria sendo espionado por órgão do governo argentino, diz jornal

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Um caso de espionagem ilegal na Argentina poderia estar de olho em Lionel Messi, principal estrela do esporte do país e um dos jogadores mais bem pagos do mundo. Segundo o jornalista Carlos Pagni, colunista do “La Nación”, uma operão clandestina da Agencia Federal de Inteligência (AFI) no país estaria de olho numa possível conexão do craque do Barcelona com uma sociedade que apareceu na investigação no caso “Panama Papers” (entenda o que é no fim da matéria).

O colunista afirma que, sem o conhecimento do presidente Mauricio Macri, surgiu um “círculo negro” dentro da AFI, com pessoas ligadas ao próprio governo argentino, que estaria utilizando instrumentos assinados pelo Estado para perseguir e extorquir pessoas com qualquer ação ação ilegal. Curiosamente, à frente do órgão governamental está o agente de jogadores Gustavo Arribas, que o jornal não precisa se teria qualquer ligação com as operações clandestinas.

Panama Papers são um conjunto de 11,5 milhões de documentos confidenciais de autoria da sociedade de advogados panamenha Mossack Fonseca que fornecem informações detalhadas de mais de 214 000 empresas de paraísos fiscais offshore, incluindo as identidades dos acionistas e administradores.

Nos documentos são mencionados chefes de estado de cinco países – Argentina, Islândia, Arábia Saudita, Ucrânia e Emirados Árabes Unidos, além de outros responsáveis governativos, familiares e colaboradores próximos de vários chefes de governo de mais de outros quarenta países, incluindo África do Sul, Brasil, China, Coreia do Norte, França, México, Reino Unido, Rússia e Síria, bem como de 29 multimilionários entre a lista das 500 pessoas mais ricas do mundo segundo a revista Forbes. (Globoesporte.com)