Parte da propina de frigoríficos se dirigia a partidos, aponta PF

Segundo o delegado da PF, um dos fatos identificados foi o pagamento de propinas a fiscais para fábricas contaminadas continuarem funcionando

Por Reuters

Curitiba – A JBS e a BRF, duas das maiores companhias globais da indústria de carnes, articulavam fraudes em fiscalizações do Ministério da Agricultura com um esquema de pagamento de propina, de acordo com investigação da operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal.

Segundo o delegado Mauricio Moscardi Grillo, um dos fatos identificados na operação foi o pagamento de propinas a fiscais para fábricas contaminadas continuarem funcionando, entre diversas outras irregularidades nas fiscalizações.

O delegado afirmou ainda, em entrevista coletiva sobre a operação, que há indicação de que parte da propina a fiscais seria direcionada a partidos políticos, e que foram identificadas algumas ligações do atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, na operação.

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