A produção de oleaginosas, leguminosas e cereais, deve ter crescimento de 22% em 2017, conforme estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em Mato Grosso do Sul.
Divulgado nesta quinta-feira (9), a produção dos grãos deve subir de 13.685 milhões de toneladas para 16.726 milhões. Com o crescimento da produção, também tem aumento de área que está estimado em 3,6%. Ou seja, de 4.202 milhões de hectares plantados, a área cresce para 4.354 milhões de hectares.
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Milho – A produção total de milho deve ter crescimento de 43% no Estado. Em 2016, foram produzidos 6.029 milhões de toneladas do grão e a estimativa para este ano é de subir para 8.662 milhões de toneladas.
Deste montante, deve ter crescimento de 108% no milho primeira safra, passando de 118.143 mil toneladas para 246.500 mil toneladas. Área plantada também cresce, passando de 12.647 hectares para 29 mil hectares.
Milho segunda safra, conhecido como safrinha, é responsável por 42% do crescimento da produção total. Em 2016, o Estado produziu pouco mais de 15 milhões de toneladas e para esta safra, está previsto produção de 21.471 milhões de toneladas.
Na safrinha, a área plantada de milho cresce 10% em 2017, subindo de 3.961 milhões de hectares para 4.094 milhões.
Soja – Há estimativa também de crescimento em relação à produção de soja, em Mato Grosso do Sul. Se comparado com a safra de 2016, há previsão de aumento em 5% de produtividade, passando de 7.388 milhões de toneladas para 7.760 milhões.
Área deve crescer 5,1%, subindo de 2.412 milhões de hectares para 2.536 milhões hectares.
Conab – Conforme o 5º levantamento da safra brasileira de grãos divulgados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em Mato Grosso do Sul, a estimativa de área de milho a ser colhida está estimada em 28 mil hectares, 75% superior à safra passada. O incremento de área ocorreu pelo pouco estoque do produto no mercado estadual, bem como pela boa expectativa de preços do cereal na presente safra de verão.
Com relação à produtividade, há uma estimativa de leve redução em decorrência do estresse hídrico que ocorreu em algumas regiões do estado em novembro.
Com relação a soja, a companhia divulgou que houve um aumento de 3,8% na área plantada com a cultura, comparada com a safra anterior decorrente da incorporação das áreas de pastagens degradadas e da não renovação de contratos de muitas áreas com as usinas de cana-de-açúcar.
O plantio se intensificou em meados de outubro devido a maior estabilidade das precipitações e
ao aumento previsto na produtividade em comparação com a safra anterior, decorrente das boas condições climáticas atualmente na região norte, principal produtora.CGNEWS
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