Danielle Arruda de 23 anos, natural de Ivinhema, foi presa em flagrante por infanticídio em Dracena (SP), no último domingo (12). Ela é suspeita de ter matado a própria filha.
A criança teria nascido na casa da jovem, em Adamantina (SP), onde morava desde abril para cursar a faculdade.
De acordo com informações do “Midiamax”, o crime teria ocorrido na sexta-feira (10), no período da manhã. Já, no sábado (11), a universitária viajou para Dracena, com o corpo da própria filha dentro de uma mala.
A suspeita é de que a jovem tenha matado a bebê asfixiada.
Em Dracena, a jovem chegou a procurar um hospital, onde foi constatado pela equipe que ela teria praticado aborto. A polícia foi acionada e descobriu o corpo da bebê dentro da mala, quando a estudante foi presa em flagrante.
“Era uma menina, com 37 a 38 semanas, e peso de 2,7 quilos. Segundo o laudo pericial da bebê, ela nasceu viva, mas morreu por asfixia mecânica”, explicou a delegada responsável pelo caso Luciana Nunes Falcão Mendes, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
A Polícia Civil deve agora investigar as circunstâncias da asfixia. “Isso vai ser melhor apurado. Se foi causado pelo confinamento na mala ou se foi praticado algum outro ato que levasse a obstruir as vias aéreas”, disse a delegada.
A suspeita declarou que não praticou aborto, o que será apurado pela polícia.
A estudante passará por corpo de delito, para ser transferida para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.
A família da acusada já foi comunicada sobre a prisão e a morte da bebê. “Como a menina nasceu viva, é necessário fazer o registro e o enterro, por conta da família”, disse a delegada.
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