Segundo pesquisadores, o aumento dos fenômenos climáticos extremos pode colocar em risco a segurança alimentar global
Você deve ter notado que alguns produtos estão muito mais caros. É o caso do café e do azeite, por exemplo. Ambos são impactados diretamente pelas mudanças climáticas, que prejudicam a produção e acabam gerando um aumento de custos em toda a cadeia produtiva.
No entanto, este cenário deve ser verificado também em outros alimentos ao longo de 2025. Pelo menos é essa a projeção com base na expectativa de aumento do número de ocorrências de eventos climáticos extremos.
Maiores aumentos de preços de alimentos
Uma pesquisa da consultoria Inverto registrou aumentos acentuados nos preços de uma série de alimentos em janeiro deste ano. E, segundo os responsáveis pelo trabalho, todos eles foram impactados por fenômenos climáticos extremos.

Os maiores aumentos de preços dizem respeito ao cacau e ao café, até 163% e 103%, respectivamente. Isso aconteceu devido a uma combinação de chuvas e temperaturas acima da média nas regiões produtoras.
Já os preços do óleo de girassol aumentaram 56% depois que a seca prejudicou as colheitas na Bulgária e na Ucrânia. O suco de laranja e a manteiga ainda tiveram uma alta de mais de um terço, enquanto a carne bovina ficou, em média, 25% mais cara.

Segurança alimentar está em risco
- O aumento dos preços já afeta milhões de pessoas, mas o problema deve se intensificar nos próximos meses.
- Isso porque especialistas alertam que 2025 deve superar 2024 e se tornar o ano mais quente da história.
- Esse excesso de calor prejudica plantações em várias partes do mundo, além de causar outros fenômenos climáticos severos, como tempestades, enchentes, entre outros.
- Por conta deste cenário, os pesquisadores afirmam que é necessário buscar alternativas para deixar as lavouras e plantações menos vulneráveis ao clima.
- E é claro que a raiz do problema também precisa ser combatida: é fundamental reduzir as emissões de gases de efeito estufa para que não ocorra uma crise alimentar aguda.
- As informações são do The Guardian.
OLHAR DIGITAL