Brasil tem trajetória fiscal que não é sustentável, diz presidente da Febraban

“A equipe econômica vem defendendo colocar mais despesas dentro do arcabouço fiscal”, afirmou. Sidney avalia que é necessário fazer mais cortes nos gastos obrigatórios e reduzir as vinculações e as indexações do orçamento público.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou hoje que o Brasil tem uma trajetória fiscal que não é “sustentável”. “Mas essa não é uma crítica ao governo, é um problema do País”, disse em evento do Lide em Lisboa, Portugal.

“A equipe econômica vem defendendo colocar mais despesas dentro do arcabouço fiscal”, afirmou. Sidney avalia que é necessário fazer mais cortes nos gastos obrigatórios e reduzir as vinculações e as indexações do orçamento público.

O presidente de Febraban também destacou a resiliência do setor bancário brasileiro e citou três marcos: a criação do plano Real em 1994, a crise econômica global de 2008 e a pandemia de 2020, que mostraram a capacidade do setor em se manter ileso, impulsionar a economia e ainda se preparar para inovações.

Ele frisou que os bancos brasileiros são reconhecidos por estarem na vanguarda da inovação e mencionou o investimento de R$ 50 bilhões em tecnologia em 2024. Para ele, o PIX reflete esse pioneirismo e o open finance, o Drex e a tokenização levarão o setor a outro patamar.