Leia as conclusões de um estudo que envolveu mais de 10 mil adultos
Investigadores descobriram que os níveis de colesterol que flutuam significativamente de ano para ano, sem alteração da medicação, são capazes de um dia ajudar a identificar as pessoas que estão mais em risco de demência.
É o resultado de um estudo que envolveu quase 10 mil adultos, na casa dos 70 anos, e que será apresentado durante a american heart association’s scientific sessions que acontece entre 16 e 18 de novembro.
Graças aos dados analisados, os cientistas concluíram que as “pessoas com níveis de colesterol estáveis tinham um risco significativamente menor de desenvolver demência ou de apresentar declínio cognitivo em comparação com as pessoas com níveis de colesterol flutuantes”.
Mas especificamente, “as alterações acentuadas (mais de 25%) no colesterol total foram associadas a um aumento de 60% na demência e a um aumento de 23% no declínio cognitivo”, explicam os investigadores, em comunicado.
Já as alterações do colesterol LDL, ou colesterol ‘mau’, e do colesterol total estavam “associadas a declínios significativamente mais rápidos nas pontuações dos testes de saúde cognitiva geral e nos testes que envolvem a memória e a velocidade de reação”.
Para terminar, os cientistas mencionam que “as mudanças significativas do colesterol HDL ou ‘bom’ ou dos triglicéridos não foram associadas a demência ou declínio cognitivo”, acrescentam.