Cadeira de rodas inovadora pode ser controlada com as costas

Nova tecnologia permite manobras mais fáceis e eficientes, reduzindo esforço do usuário e abrindo espaço para outras atividades

Em contraste, uma cadeira de rodas comum e a nova
Novidade promete facilitar uso de cadeiras de rodas (Imagem: Divulgação/ETH Zürich)

Dirigir uma cadeira de rodas tradicional pode ser cansativo, exigindo que o usuário ajuste constantemente a direção ao mover-se, especialmente em superfícies inclinadas.

Uma nova cadeira de rodas inteligente desenvolvida pelos pesquisadores Reto Togni e Stefan Villiger, da ETH Zürich, promete resolver esses problemas de forma inovadora, utilizando encosto móvel para direcionar as rodas dianteiras.

Usuários da cadeira de rodas podem dirigir e impulsionar a cadeira para frente, mantendo uma mão livre para outras tarefas (Imagem: Divulgação/ETH Zürich)

As cadeiras de rodas convencionais têm rodas dianteiras giratórias que, embora permitam manobras, não mantêm direção firme. Isso leva os usuários a compensarem continuamente a inclinação, resultando em esforço excessivo nos braços e ombros.

Nova cadeira de rodas permite que usuário fique menos cansado

  • Segundo nota da desenvolvedora, a nova cadeira de rodas permite que o usuário incline o encosto para direcionar as rodas, liberando as mãos para outras atividades e reduzindo a fadiga;
  • Em testes com 29 voluntários, os resultados mostraram que a nova cadeira exige menos energia e permite que os usuários se movessem mais rapidamente em comparação às cadeiras tradicionais;
  • Embora a nova tecnologia não seja tão eficiente para girar no lugar, uma alavanca permite desengatar o sistema de direção quando necessário.

Togni e Villiger estão comercializando a cadeira por meio da Versive, empresa derivada da ETH Zürich, e esperam lançar o produto até meados de 2027. Togni expressou entusiasmo pelas vantagens que a nova ideia oferece, destacando sua simplicidade e eficácia.

Homem sentado na nova cadeira de rodas
Nova cadeira tem encosto controlável (Imagem: Reprodução/YouTube/ETH Zürich)

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