Explorador que sumiu há 100 anos no Everest pode ter sido encontrado

Pesquisadores encontraram o que seria a bota usada por Andrew Comyn “Sandy” Irvine durante uma tentativa de escalada do Everest

Um grupo de pesquisadores acredita ter encontrado os restos mortais de um explorador britânico que desapareceu enquanto escalava o Monte Everest, o ponto mais alto do mundo. Andrew Comyn “Sandy” Irvine sumiu há mais de 100 anos e a história dele virou quase uma lenda.

Britânico queria se tornar a primeira pessoa a escalar o Everest

  • O explorador tinha 22 anos e tentava se tornar a primeira pessoa a escalar o Everest.
  • Ele estava acompanhado do montanhista George Mallory quando desapareceu, em junho de 1924.
  • Ninguém sabe se a dupla conseguiu atingir o objetivo antes de desaparecer.
  • Em 1999, os restos mortais de Mallory foram encontrados.
  • No entanto, não havia nenhum sinal de Irvine, que carregava uma câmera Kodak durante a expedição.
  • O cume do Everest foi oficialmente alcançado pela primeira vez 29 anos depois, em 1953, quando Edmund Hillary e Tenzing Norgay escalaram o lado sul da montanha.
  • As informações são do Live Science.
Bota teria pertencido a explorador desaparecido há 100 anos (Imagem: Jimmy Chin)

Meia pode confirmar identidade de Irvine

Agora, uma equipe de documentaristas da National Geographic, incluindo o diretor vencedor do Oscar Jimmy Chin, diz ter encontrado o que acreditam ser o pé de Irvine. Os restos mortais foram encontrados envoltos em uma bota na geleira Rongbuk Central do Everest, pouco abaixo de onde foi localizado o corpo de Mallory.

Irvine e Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, quando partiram para escalar o cume do Everest. Um de seus companheiros de expedição, Noel Odell, relatou ter visto a dupla pela última vez perto do segundo dos três degraus da montanha.

Meia com o nome A.C. Irvine pode indicar que os restos mortais são do explorador britânico (Imagem: Jimmy Chin)

O corpo de Mallory foi encontrado a menos de 600 metros do cume pelo alpinista norte-americano Conrad Anker. Os restos mortais estavam amarrados em uma corda, sugerindo que ele havia caído enquanto tentava escalar a montanha.

Os pesquisadores resolveram usar este local como ponto de partida para novas buscas. E foi exatamente perto dali que decidiram vasculhar uma geleira em busca de pistas, encontrando a bota.

A família Irvine se ofereceu para fazer um teste de DNA e confirmar a identidade do explorador. Enquanto isso, as buscas pela câmera de Irvine continuam. Se o equipamento for encontrado, pode provar que a dupla conseguiu escalar o Everest.

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