Banco do Brasil e Banco Central se uniram para colocar uma nova moeda, que pode ser uma substituta do Real
Para quem não sabe, o Plano Real foi uma série de medidas econômicas implementadas em 1994, durante o governo de Itamar Franco, que tinham como principal intuito conter a hiperinflação.
Bem antes do Plano Real, o Brasil já sofria com o aumento sistemático de preços. Desde então, com a mudança a inflação em tese foi controlada de acordo com informações do portal Info Money.
O Banco Central está seguindo adiante com os testes para o lançamento da nova moeda digital brasileira, conhecida como Drex, onde se espera que ao longo de 2024, as preparações finais sejam concluídas e que, já no fim deste ano, ela seja acessível ao cidadão comum para testes de acordo com informações do portal Olhar Digital.
Para aqueles que não sabem, o Drex é basicamente a versão digital do Real. Assim, ela deve ter o mesmo valor e a mesma aceitação que o real em papel.
Fábio Araújo, economista do Banco Central que está à frente do projeto, explica que, conforme o Drex, a cotação da moeda física permanece a mesma.
Segundo as informações, a proposta inicial é que no começo de 2025 a moeda esteja disponível para a população, com isso, a ideia segue sendo defendida pelo presidente Lula, que também aposta em uma moeda comum entre os países do Mercosul.
A finalidade dessas opções monetárias seria acabar com a dependência do dólar nas negociações entre países que não usam a moeda americana.
Drex ainda está passando por testes (Foto: Reprodução / BC)
BANCO DO BRASIL SE UNIU AO BANCO CENTRAL?
Vale destacar que a nova moeda, o Drex, será liberada durante o governo Lula, mas poderia ser lançada em qualquer outro, pois o mesmo não tem influência direta com a criação da nova moeda, sendo esse projeto de autonomia do próprio Banco Central, assim como foi com o PIX.
Porém, não se trata do fim do dinheiro em espécie ou das moedas. Por enquanto, será apenas mais uma opção na vida dos consumidores brasileiros.
Como novidade, o Banco do Brasil iniciou simulações de uso de Drex para funcionários
A plataforma vai permitir testes da emissão, do resgate e da transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados
“A familiaridade com esses procedimentos é importante, pois, para acessar a plataforma Drex, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado”, destaca o diretor de Tecnologia do Banco do Brasil, Rodrigo Mulinari.
O simulador é uma das tecnologia que o Banco do Brasil está mostrando no Febraban Tech, realizado nesta semana em São Paulo.
A segunda fase do piloto do Drex inicia em julho. Nela, serão incorporados novos casos de uso, inclusive os de ativos que o Banco Central não regula, como aqueles que têm as regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).