Como descobrir se você está viciado no seu celular?

Nossos celulares se tornaram tão integrados às nossas vidas que é realmente difícil lembrar de um tempo sem eles. Realmente, como escolhíamos um restaurante ou avisávamos alguém de que estávamos atrasados no passado? Para as pessoas mais jovens, esse tempo nem existe em suas memórias! À medida que os telefones se tornam mais avançados, intuitivos e convenientes, nossa dependência deles aumenta. Não é surpresa, então, que à medida que nossa relação com os smartphones para navegar em nossas vidas pessoais e profissionais cresceu, também aumentou o problema do vício deles.

O que é vício em telefone? –

O vício em telefone é quando alguém usa um smartphone de forma obsessiva. A “nomofobia”, o medo de ficar sem um dispositivo móvel, pode ser usada para se referir a esse vício comportamental.

Estatísticas –

Em todo o mundo, há mais de 3,8 bilhões de usuários de celulares. Desse total de pessoas, cerca de 6,3% têm o que pode ser considerado um vício em telefone.

Aumento do uso –

Entre esses bilhões de usuários de smartphones, a pesquisa constatou que eles recebem 427% mais mensagens e notificações e enviam 278% mais mensagens de texto do que há uma década

Uma necessidade dos tempos atuais? –

É difícil lidar com isso, pois, em muitos aspectos, o aumento do uso de celulares é uma resposta normal às necessidades da vida moderna, que exige que as pessoas estejam quase sempre acessíveis e conectadas.

O lado obscuro –

Entretanto, ele também pode causar preocupação e consequências negativas. As pesquisas por “vício em celular” têm aumentado no Google Trends desde 2004.

Feitos para serem atraentes –

Os telefones celulares são projetados para serem viciantes. Ao manter os usuários envolvidos, por meio de informações acessíveis, bem como sons, cores e vibrações, fica claro que os engenheiros sabem como manter as pessoas fanáticas grudadas em seus telefones.

Preocupação com a saúde mental –

Apesar de haver uma ligação conhecida entre o vício em telefone e a depressão, a ansiedade e a solidão, é difícil dizer o que veio primeiro: o vício ou o problema de saúde mental.

Quais são os sintomas? –

Seja qual for o caso, estudos recentes sugerem que a dependência do celular prevê diretamente sintomas depressivos posteriores.

Consequências –

Tornar-se dependente do celular pode afetar sua vida cotidiana. Isso significa que sua família, seu trabalho e sua vida social podem ser prejudicados.

Uso cada vez mais intenso –

Como nossos telefones estão constantemente expandindo suas funcionalidades, isso, por sua vez, aumenta a probabilidade de uso excessivo e dependência.

Necessidade constante de checar o celular –

Isso deve funcionar como um sinal de alerta para os usuários, pois verificar compulsivamente o telefone sem motivo é um sinal importante de dependência do celular.

Os sinais preocupantes da dependência do celular –

Acredita-se que pelo menos quatro dos sinais e sintomas, listados a seguir, sejam critérios para o vício em telefones celulares. Além de atender a esses critérios, o uso excessivo deve causar danos significativos na vida do indivíduo.

Atenção 100% no aparelho –

Se você está constantemente focado no seu celular, mesmo quando está com alguém ou tentando realizar outra tarefa, isso é um sinal de dependência.

Relações pessoais e profissionais em segundo plano –

Se você já colocou em risco um relacionamento importante com alguém ou seu trabalho devido ao uso excessivo do celular, isso é um sinal de dependência.

Sem sinal: muita tensão –

Se o seu telefone ou sua conexão à internet não estão disponíveis e você experimenta sintomas como raiva, tensão, irritabilidade, inquietação ou depressão, isso é um sinal preocupante.

Os efeitos da dependência –

A dependência do telefone pode resultar em perda de sono, menor concentração, ansiedade, estresse, solidão, isolamento, insegurança, problemas de relacionamento e baixo desempenho na escola ou no trabalho.

O impacto na química cerebral –

Alterações químicas no cérebro podem ocorrer com a dependência do telefone. O GABA (ácido gama-aminobutírico) é um neurotransmissor com efeito calmante ou eufórico.