Como a Segunda Guerra alterou a forma que comemos –

A guerra muda tudo! Por exemplo, embora a Segunda Guerra Mundial tenha durado de 1939 a 1945, o racionamento continuou por mais de uma década após o fim da guerra em muitos países. Levou muito tempo para que a economia global começasse a se recuperar e para que os acordos comerciais e as rotas fossem reformulados. Após quase 20 anos de escassez de alimentos e recessão, nossos hábitos alimentares mudaram para sempre.

A escassez de carne, laticínios e produtos importados significava que as pessoas tinham que ser econômicas e criativas. Novos ingredientes, que haviam sido ignorados antes, passaram a ser protagonistas da alimentação e ainda fazem parte das nossas compras mensais até hoje. Aqueles que foram diretamente afetados pela guerra adaptaram seus hábitos por necessidade, mas também houve o impacto adicional dos soldados voltando para casa e levando produtos locais com eles.

Desde a ascensão meteórica da cebola até a criação da Nutella, clique para descobrir como a guerra mudou a maneira como comemos hoje.

Carne –

Mesmo hoje em dia, em que há cada vez mais vegetarianos, ainda existe muita gente que não consegue imaginar o jantar sem alguma proteína animal no prato. Imagine a quantidade de carnívoros indignados havia quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em 1939!

Escassez de alimentos –

As donas de casa da Europa na Segunda Guerra Mundial ainda precisavam servir uma refeição decente para suas famílias todas as noites, apesar do racionamento severo, que as deixou com porções relativamente pequenas de carne e produtos lácteos que precisavam durar por uma semana

O subsídio semanal médio –

No Reino Unido, cada adulto tinha direito a 110g de bacon, uma porção de outra carne que equivalia a duas costeletas suínas, 60g de manteiga, 60g de queijo, um ovo e 1,7 l de leite. Esta foi uma grande queda se compararmos com a ingestão semanal de carne e laticínios de um adulto britânico

O renascimento dos vegetais –

Aipo e abóbora são dois bons exemplos. Ambos voltaram à moda no século XXI. O racionamento foi responsável pelo aparecimento de alguns queridinhos da atualidade, como as cebolas caramelizadas no hambúrguer e a sopa de aipo.

Propaganda da batata –

No entanto, a glória da dieta da Segunda Guerra Mundial foi, sem dúvida, a batata. As batatas eram cultivadas localmente e de forma barata, e forneciam um impulso de energia para aqueles que trabalhavam duro. Quando outros ingredientes se tornavam escassos, a batata sempre entrava como substituta. O governo britânico, por exemplo, empurrou a agenda da batata descaradamente.

Café instantâneo –

Pós e grãos de café instantâneos foram inventados antes da Segunda Guerra Mundial, mas a Nestlé forneceu às tropas americanas Nescafé durante a guerra, o que fez com que o item se espalhasse por todo o mundo com eles. Muitos países que hospedaram ou foram invadidos pelos militares dos EUA ficaram muito acostumados com certos produtos americanos.

Dos ricos para a classe média –

Antes disso, o frango era considerado um luxo. Um frango assado era o prato que muitas famílias só tinham em ocasiões especiais. Graças às novas raças de frago, que cresciam muito mais rápido e maiores, o alimento tornou-se uma opção acessível para todos.

Nutella –

Comida em tempos de guerra era geralmente branda e econômica, certamente não tinha nada a ver com generosas camadas de Nutella em pães ou crepes! No entanto, Nutella nasceu por causa da escassez de chocolate durante a Segunda Guerra. Um chef italiano chamado Pietro Ferrero (cujo filho, mais tarde, criou a Ferrero Rocher) começou a adicionar avelãs em suas receitas de sobremesa de chocolate, eventualmente criando o amado doce italiano Pasta Gianduja.