O novo boletim epidemiológico da febre chikungunya, divulgado nesta sexta-feira (05) pela Secretaria do Estado de Saúde (SES), apontou que 178 novos casos foram registrados no decorrer de uma semana. Com isso, o total de pessoas que já foram picadas pelo mosquito transmissor, Aedes aegypti, desde o início do ano aumentou para exatas 618.
Com relação aos casos prováveis da doença, que leva em consideração tanto os exames já confirmados pelos laboratórios quanto aqueles que ainda estão sendo investigados, já são 3.908, com aumento de 716 notificações nos últimos sete dias.
Em todo o Mato Grosso do Sul, são 53 cidades que registram ao menos um caso suspeito de febre chikungunya, sendo que nove estão com a alta incidência da doença, ou seja, registram mais de 300 casos em cada grupo de 100 mil habitantes. São elas: Maracaju, Coronel Sapucaia, Brasilândia, Cassilândia, Costa Rica, Ponta Porã, Mundo Novo, Paranhos e Sete Quedas.
Com relação as cidades com mais casos confirmados até agora, Ponta Porã contina liderando agora com 436 registros, sendo 132 pacientes novos em sete dias. A SES reforça que muitos pacientes são moradores do Paraguai e que acabam procurando ajuda médica em Mato Grosso do Sul e, com isso, os casos são registrados como sendo originários da cidade. O País vizinho enfrenta uma epidemia da doença neste ano.
São 35 cidades que possuem, pelo menos, um caso já confirmado da doença. Desde o início do ano até agora, a SES descartou 3.198 casos suspeitos de febre chikungunya. O perfil dos casos tem como grande maioria mulheres, com idade entre 10 a 19 anos. Nenhuma morte foi confirmada ou sequer está sendo investigada em MS.
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