Morte de manicure tem envolvimento apenas de mulheres, afirma delegado

O delegado titular da 2° delegacia de Campo Grande, Alexandre Evangelista, divulgou nesta quarta-feira (20) durante coletiva de imprensa, o depoimento da adolescente de 16 anos, que estaria presente no momento do assassinato da manicure Jeniffer Nayara Guilhermete de Moraes, de 22 anos. De acordo com o delegado, apenas mulheres teriam envolvimento no crime, o que surpreendeu os policiais.
Após se apresentar na presença da mãe e do advogado, a menor contou à polícia que no dia do crime fazia faxina na casa de Gabriela Antunes Santos, acusada por ser autora do crime. Gabriela teria convidado a menor para ir com ela para resolver um desentendimento com Jeniffer, pois acreditava que Jeniffer e seu marido estivessem tendo um caso.
Ainda de acordo com a adolescente, no caminho elas buscaram Emily Karoliny Leite, 19 anos, que está presa, acusada de participação no crime. As três então seguiram para uma casa, onde Jeniffer estava atendendo uma cliente, e a convenceram à entrar no carro,dizendo que iriam apenas conversar. Também foi dito à Jennifer que elas iriam buscar uma amiga em comum entre ela e Gabriela, conhecida como Jack, que iria intermediar a conversa. Quando o carro desviou o caminho e não parou na casa de Jack, Jeniffer teria começa a questionar para onde estava sendo levada.
Jeniffer então foi levada à uma cachoeira, local conhecido como Inferninho, e executada com dois tiros de uma pistola calibre 38. A menor nega envolvimento no caso e afirma que ficou no carro enquanto Emilly e Gabriela entraram mata adentro com Jeniffer para executá-la.

Emilly é apontada como cúmplice do crime.
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Durante a coletiva Emily contou, pela primeira vez, sua versão do caso. Segundo a jovem, foi ela quem ficou esperando no carro, enquanto Jeniffer foi levada há um local mais afastado para ser morta. “Até o momento a Emily tinha apenas confirmado a versão da menor, mas quando indagada sobre o crime ela não quis se pronunciar durante depoimento. É a primeira vez que ela fala, e tudo o que ela disse, será levado em consideração”, afirmou o delegado Evangelista.
Sobre a suspeita, a polícia já ouviu 12 pessoas, entre elas a mãe da jovem. “Ela disse que a filha confessou o crime por telefone e estaria fugindo para a Bahia. Além disto, temos a suspeita de que ela pode ter fugido para outros dois estados, então todas as polícias já foram comunicadas e a suspeita pode ser presa a qualquer momento”, argumentou Evangelista.(MSNoticias)
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