De acordo com a Reuters, cientistas de diversas instituições daquele país se encontram examinando as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron, adicionadas à lista oficial da Organização Mundial de Saúde. Foram recolhidas amostras de sangue de 39 indivíduos previamente infectados pela Ômicron assim que a variante foi detectada, pela primeira vez, no final de 2021. Quinze deles estavam vacinados – oito com a vacina da Pfizer e sete com a da Janssen– enquanto os restantes 24 não tinham sido vacinados. “O grupo vacinado demonstrou uma capacidade de neutralização cerca de cinco vezes maior e estará mais protegidos”, aponta o estudo.
Nas amostras de pessoas não vacinadas, os cientistas verificaram uma quebra de quase oito vezes na produção de anticorpos quando estas foram expostas às subvariantes BA.4 e BA.5, em comparação com a estirpe original BA.1 da Ômicron. O sangue das pessoas vacinadas mostrou essa diminuição em até três vezes.