Moradores de Porto Murtinho, a 437 quilômetros de Campo Grande, ganharam uma hora a mais para ficarem nas ruas com o novo toque de recolher. A partir desta quarta-feira (9), a medida restritiva na cidade começará às 13h e vai até às 5h. Mesmo assim, é o horário mais longo em vigor no Estado.
Além da “flexibilização” no horário do toque de recolher, o novo decreto municipal autoriza o funcionamento de academias com 50% de sua capacidade máxima e a abertura de igrejas, sendo vedada a realização de cultos, missas e celebrações. Salões de beleza e espaços de estética, poderão atender clientes com hora marcada, com o limite de uma pessoa por vez.
Realização de festas, comemorações, aniversários e outros eventos, inclusive os que tenham música ao vivo, ou qualquer evento que possa aglomerar pessoas seguem proibidos.
Aos finais de semana, feriados e pontos facultativos, continua vedada a circulação de pessoas e de veículos durante todo o dia ou noite. Também está proibida a venda de bebidas alcoólicas nestes dias.
Supermercados, oficinas mecânicas, borracharias, lava jato e atendimento médico particular, os quais poderão atender com 30% de sua capacidade, desde que respeitado o horário do toque de recolher.
Serviços de serviços de transporte, fornecimento de alimentos, medicamentos, gás de cozinha e água potável por meio de delivery, poderão funcionar até as 00h, desde que a finalidade seja comprovada por meio de cópia do alvará e carteira de identificação expedida pela associação comercial.
Pousadas e hotéis devem permanecer fechados, exceto para receber mensalistas, ou ainda, viajantes que vêm até a cidade para abastecer o comércio local, como por exemplo os motoristas de caminhões de gêneros alimentícios. A entrada destes hóspedes fica condicionada à obrigatoriedade de apresentação de resultado negativo do teste de covid-19, com prazo máximo de 72h.
Boletim – De acordo com último boletim emitido pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira (09), em Porto Murtinho 1.230 pessoas já foram infectadas pela covid-19. No total 32 pessoas morreram por complicação da doença. O último óbito foi registrado na última segunda-feira (7), trata-se de uma mulher de 57 anos, com doença cardiovascular crônica e hipertensão. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS