Em setembro, os estoques dos animais ficaram em torno de 370 milhões de cabeças
As ofertas de carne suína durante o feriado de Ano Novo Lunar na China, maior consumidora global do produto, serão 30% maiores do que as verificadas há um ano, disse nesta quarta-feira uma autoridade agrícola do país, após esforços significativos para a reconstrução do plantel de porcos dizimado pela peste suína africana (PSA).
A recuperação na produção chinesa do animal, somada às amplas importações de carne suína e às mudanças na demanda dos consumidores, deve impulsionar as ofertas da proteína em cerca de 30% na comparação anual, reduzindo os preços frente ao ano passado, afirmou Chen Guanghua, vice-diretor do departamento de veterinária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, em “briefing” à imprensa.
O Ano Novo Lunar é o feriado mais importante da China, e a carne suína é tradicionalmente servida em refeições durante as reuniões de famílias para celebrá-lo. A comemoração terá início em 11 de fevereiro de 2021.
Os produtores de suínos da China construíram 12.500 novas fazendas de larga escala e reativaram as operações de mais de 13 mil fazendas nos três primeiros trimestres deste ano, acrescentou Wei Baigang, chefe da divisão de desenvolvimento e planejamento do ministério.
Wei disse que a recuperação do plantel de suínos chinês tem sido “melhor que o esperado” após a peste suína africana dizimar pelo menos 40% dos porcos do país em 2019.
Em setembro, os estoques dos animais ficaram em torno de 370 milhões de cabeças, ou 84% do nível visto em 2017, antes de a doença atingir o país, enquanto o número de fêmeas chegou a 38,22 milhões, equivalente a 86% dos níveis de 2017, afirmou Wei.
Fonte: Agrolink