Nossa equipe tem trabalhado em optogenética
Um estudo da Universidade de Eats Anglia, publicado na revista Nature Methods, revela como a luz colorida pode ser usada para controlar processos biológicos nas plantas, ativando e desativando diferentes genes. Os pesquisadores esperam que suas descobertas possam levar a avanços na maneira como as plantas crescem, florescem e se adaptam ao ambiente, permitindo, finalmente, aumentos no rendimento das culturas.
“Nossa equipe tem trabalhado em optogenética, usando a luz para controlar com precisão processos biológicos, em plantas. O uso de optogenética em plantas ainda não era possível porque as plantas respondem naturalmente à luz à medida que crescem. Portanto, qualquer interruptor genético controlado por luz estaria constantemente ativo”, disse Ben Miller, um dos responsáveis pelo estudo.
Eles desenvolveram um sistema especial que supera esse problema e permite controlar diferentes processos celulares em plantas que usam luz. “Agora podemos usar uma luz vermelha para causar a expressão do gene em um momento preciso, enquanto uma luz branca ambiente pode ser usada como um ‘interruptor de força’ para reverter o processo. Isso pode ser repetido várias vezes”, comentou.
O projeto reúne dois tópicos importantes em biologia: optogenética e biologia sintética. “Podemos usar esse sistema para manipular as respostas fisiológicas nas plantas, por exemplo, suas respostas imunológicas e talvez seu desenvolvimento, crescimento, sinalização hormonal e respostas ao estresse”, concluiu o especialista, que é pesquisador da Faculdade de Ciências Biológicas, da Universidade.
Fonte: Agrolink