Boletim divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quinta-feira (14) aponta que Mato Grosso do Sul totalizou, às 10h desta manhã, 452 casos confirmados – 22 a mais em relação aos dados fechados na quarta-feira (12), com média de 20 casos ao dia. Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende disse ser preocupante a quantidade de casos novos em 24h que se tem detectado no Estado e ressaltou a importância de ficar em casa sempre que possível.
Secretária-adjunta de Saúde, Christinne Maymone relatou que são 4338 casos notificados, dos quais 3787 foram descartados após testagem e 21 excluídos por não apresentarem sintomas do novo coronavírus. Há, além dos 452 casos confirmados, 78 casos sob investigação e 14 mortes.
Dos 22 casos novos confirmados, 20 devem permanecer em isolamento domiciliar e dois estão internados: um de Ponta Porã e outro de Paranaíba. Nesta quinta também foi confirmada a morte de um homem de Campo Grande de 38 anos, que tinha diabetes e obesidade. Ele foi confirmado com a Covid-19 no dia 30 de abril e estava internado na UTI.
Atualmente 206 pessoas estão em isolamento domiciliar monitorados pelas vigilâncias sanitárias dos municípios, com 215 dos casos já recuperados. Os casos confirmados nesta quinta são de Paranaíba, Naviraí, 3 de Ribas do Rio Pardo, 6 de Guia Lopes da Laguna, 1 de Ponta Porã, 5 em Campo Grande, 3 em Dourados e 2 em Três Lagoas.
Morte pelo 3º dia consecutivo
Durante a transmissão ao vivo, o secretário ressaltou que nesta quinta foi registrada a 14ª morte por coronavírus, com registro de óbito pelo 3º dia consecutivo, o que preocupa a Saúde no Estado.
Portanto, é fundamental manter-se em casa sempre que possível. Mesmo que Mato Grosso do Sul seja o Estado brasileiro com menor incidência de casos, é preciso seguir atento, mantendo distância social, lavando as mãos constantemente e usando máscaras nas ruas. Sempre que possível, é preferível ficar em casa porque cerca de 60% dos portadores do Covid-19 não tem nenhum sintoma, mas podem contaminar outras pessoas, principalmente idosos, complicando a saúde dos mais vulneráveis, que podem chegar a óbito após serem contaminados. MIDIAMAX