Um dos maiores perigos que temos em períodos mais difíceis da economia é a contaminação do clima empresarial por um baixo astral generalizado. Como os meios de comunicação só falam em crise, desemprego, dificuldades, as pessoas, muitas vezes sem perceber, vão sendo tomadas por um pessimismo crescente que só faz piorar ainda mais qualquer dificuldade.
Em períodos de crise econômica é preciso relembrar o poder do entusiasmo, que diferentemente do otimismo, é proativo e não reativo. A pessoa entusiasmada acredita menos nas notícias e mais em si mesma e na sua capacidade de fazer a diferença, de fazer as coisas acontecerem apesar das adversidades. Uma pessoa otimista é reativa, ela vive à mercê de fatores externos e assim se torna otimista ou pessimista em função das notícias do momento. A própria origem da palavra entusiasmo explica essa diferença – entusiasmo significa ter Deus dentro de você, pois vem do grego en = dentro e théos = Deus. Daí a força dos entusiasmados.
Uma empresa, por mais dificuldades que tenha, com certeza terá coisas a comemorar, a celebrar e isso precisa ser feito. É preciso celebrar um novo contrato, um elogio recebido, uma boa notícia. Quando só se fala em crise, dificuldades, problemas, as pessoas não conseguem ter ideias criativas e pensar em coisas novas que poderão ajudar a empresa nesses momento de dificuldade. As lideranças precisam mostrar que o mundo não acabou e que com certeza há oportunidades que podem ser buscadas com inovação e não é fácil ser criativo num ambiente dominado pelo baixo astral.
Sei que nada disso é fácil, mas não há outro caminho para o sucesso pessoal e profissional. Com baixo astral, visão negativa e derrotista ninguém vencerá, pois ela é destruidora da inovação e da criatividade, chaves de qualquer êxito. Assim, se você não acredita no poder do entusiasmo e se diz uma pessoa “realista” pense duas vezes e veja que tudo o que conseguiu de bom na vida teve como base a sua crença em você mesmo e na sua capacidade de fazer diferente, de criar, de ultrapassar os próprios limites, de se unir a pessoas que acreditaram em você e mesmo em seu Deus. Isso é entusiasmo. Sei que há pessoas que dirão que com tanta corrupção, com tantas mazelas, é impossível ter entusiasmo. Mas essa é a grande diferença. Concordo que não é fácil ser otimista, mas temos que ser entusiasmados e novamente, repito, entusiasmo é crer na própria capacidade de vencer que, pela origem da palavra, nos é dada por acreditarmos que temos um Deus dentro nós.
Nesta semana, faça em sua empresa um programa contra o baixo astral e procure recobrar nas pessoas o entusiasmo, a crença de que é possível buscar formas de fazer mais e melhor, de fazer diferente e atravessar este difícil período, sem se conformar com a corrupção e as coisas erradas que temos visto, mas com entusiasmo.
Pense nisso. Sucesso!
*Prof. Luiz Marins é antropólogo, professor e consultor de empresas no Brasil e no exterior. Informações adicionais: www.marins.com.br, www.twitter.com/professormarins, www.facebook.com/programaprofessormarins
Agrolink com informações de assessoria
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