Adelice Aparecida Queiróz Honorato, conhecida com Maju ou Viúva-negra foi presa em São Paulo por força de mandado de prisão
Suspeita de ser mandante do sequestro e morte de uma mulher de 29 anos, no dia 3 do mês passado em Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande, Adelice Aparecida Queiróz Honorato, conhecida com Maju ou Viúva-negra foi presa pelo GOE (Gerência de Operações Especiais) ontem à tarde em Araçatuba (SP) por força de mandado de prisão.
Érica Rodrigues Ribeiro foi julgada e condenada à morte pelo “tribunal do crime” do PCC (Primeiro Comando da Capital). O corpo dela foi encontrado com pelo menos 40 perfurações provocadas por faca, na região conhecida como “Cascalheira”, às margens do Rio Paraná.
Conforme a Polícia Civil, no decorrer das investigações, a principal mentora do crime, ao perceber que seria presa, fugiu da cidade e passou a morar na casa de um irmão no Bairro Porto Real. Com Adelice foram apreendidos ainda 79 pinos de cocaína, R$ 300 em dinheiro e um caderno com anotações referente ao crime organizado. Ela foi autuada também por tráfico de drogas. O irmão dela não foi localizado durante a ação policial.
Cocaína, dinheiro, celular e caderno com anotações foram apreendidos com Adelice (Foto: divulgação/Polícia Civil)
O inquérito policial sobre a morte de Erica tramita pela 1ª Delegacia de Polícia Civil. No total, seis pessoas já foram presas por participação no assassinato. Dois veículos usados durante o sequestro foram apreendidos. Os suspeitos foram autuados por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado e organização criminosa. O corpo da vítima foi encontrado com pelo menos 30 perfurações na manhã de ontem (3), na região conhecida como Cascalheira, às margens do Rio Paraná.
Caso – À polícia, a mãe da vítima contou que horas antes do crime, quatro suspeitos, dois homens e duas mulheres, foram de carro até a casa dela a procura da filha. Érica foi levada a força pelos suspeitos, que chegaram a ameaçar a mãe dela quando tentou impedir o sequestro da filha, mas não teve jeito. As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e esclarecer a motivação do crime.
Cgnews