Presidente disse que decreto para o uso de armas e munições permitirá importações e acabará com monopólio
O presidente Jair Bolsonaro falou nesta terça-feira (7) sobre o decreto que assinou sobre o uso armas e munições no Brasil. Ele disse que o texto prevê a quebra do monopólio no Brasil, da empresa Taurus. O texto do decreto ainda não foi divulgado.
— Nós quebramos também o monopólio, isso entra em vigor daqui a 30 dias. Já conversei com o Paulo Guedes para ver as taxações para não prejudicar a empresa interna do Brasil.
Bolsonaro disse ainda que a importação de armas e munições, proibida até hoje, será regulamentada, “com abertura do mercado para importação de armas e munições, permitindo a livre iniciativa, estimulando a concorrência, premiando a qualidade e a segurança, bem como a liberdade econômica”.
O decreto também prevê aumento do número de munições e possibilidade de portar armas em mais locais do que a lei anterior (apenas em residências).
— [O texto] são tópicos: quem tem posse de arma podia comprar até 50 cartuchos por ano e estou passando para 1000. O produtor rural vai usar arma de fogo em toda a sua propriedade e não somente na sede. O CAC [colecionador] poderá ir e voltar do local de tiro com arma municiada.
O presidente ressaltou que o decreto não é para atender a uma política de Segurança Pública, mas o cumprimento do que ficou estabelecido após o referendo do desarmamento.
— Estou fazendo algo que o brasileiro quis, de acordo com o referendo de 2005. R7