MS:Ex-prefeito da Capital, Gilmar Olarte, se entrega à polícia

O prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, foi apresentado à polícia, na madrugada desta sexta-feira (2), pelos advogados Jail Azambuja e Cassiano Garcia Rodrigues. Havia contra ele mandado de prisão para ser cumprido a pedido do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
O prefeito afastado está preso desde às 5h, em cela da 3ª delegacia de Polícia, no Bairro Carandá Bosque.
O Desembargador Fernando Mauro Marinho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso Sul, não julgou o mérito do Habeas Corpus e encaminhou o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Gilmar Olarte estava em Água Clara e alegou que estava resolvendo assuntos particulares, até ser surpreendido com mandado de prisão.
O EMPRESÁRIO
O empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, também investigado sob suspeita de compra de votos na Câmara de Vereadores para arquitetar a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), entregou-se no começo da tarde de ontem (1). Ele estava em sua mansão, que fica no bairro Itanhangá Park, e foi conduzido à Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).
Contra Amorim, o pedido de prisão foi deferido na noite de quarta-feira (30) pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini. Desde às 6h desta quinta-feira (1) os oficiais de justiça estavam a procura dele e também do vice-prefeito suspenso do cargo, Gilmar Olarte (PP).
O empresário, dono da Proteco Construção Ltda, foi para o Garras porque toda investigação tratada pelo Gaeco utiliza-se de celas da delegacia especializada.
O CASO
Na quinta-feira (1º), oficial de Justiça em companhia de policial militar procuraram o prefeito afastado Gilmar Olarte e o empresário João Amorim para prendê-los depois que a Justiça acatou pedido do Gaeco.
Os dois são investigados por liderar esquema que contou com compra de vereadores para cassação de Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Os promotores haviam também pedido ao desembargador Luiz Claudio Bonassini o afastamento de 17 legisladores que na época votaram pela cassação de Bernal, mas o pedido foi indeferido.
PUBLICIDADE: