Internet “caindo toda hora” prejudica emissão de notas fiscais em Ponta Porã

Associação Comercial consulta Procon e Ministério Público sobre providências legais contra operadoras de telefonia e internet

Não é de hoje e tampouco é novidade para quem vive em Ponta Porã o fato de que a fronteira é praticamente cega, surda e muda em matéria de comunicação. As operadoras de telefonia e provedoras de internet, além de descumprir os próprios contratos, fornecendo muito menos gigabites do que promete, oferecem um sistema que vive caindo, ou não conclui a operação solicitada em função do congestionamento nas linhas, enfim, os problemas são inúmeros em matéria de qualidade e capacidade nestes serviços, tão essenciais nos dias atuais.
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A Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP) vem acompanhando o crescimento no número de reclamações contra as operadoras, tanto por parte de empresários e comerciantes, como pela população de maneira geral, já que todo mundo precisa de comunicação.

Ocorre que ninguém aguenta mais esta situação e os prejuízos têm afetado até o comércio, em virtude de o sistema ser eternamente oscilante, saindo do ar de maneira imprevisível e estar sempre sobrecarregado. Por causa disso, muitas empresas, sobretudo supermercados e postos de abastecimento de combustíveis, não conseguem emitir as notas fiscais eletrônicas, incomodando o consumidor nas longas filas e provocando queda nas vendas.

No Procon, as informações não fogem do óbvio: as operadoras lideram o ranking de reclamações. A nível nacional, elas são alvo de praticamente 50% de todas as queixas encaminhadas pelos consumidores. O órgão revela que uma das operadoras que está no topo da lista da má prestação de serviços enviou um representante ao Procon para estabelecer um termo de ajuste e assegurou que o atendimento vai melhorar. Mesmo assim, o Ministério Público Estadual já abriu um procedimento contra as operadoras de telefonia e internet que deverá estabelecer também um compromisso definitivo de melhoria do sistema na fronteira, sob pena de serem impostas providências legais para que o consumidor tenha seus direitos preservados e atendidos.
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A Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã está acompanhando de perto a evolução desse quadro e deve voltar a cobrar providências nos próximos dias. (Edmondo Tazza – MTE/MS 1266)

P.INFORMA
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